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🐔 O Galo Não Cantou? — A Surpresa Escondida na Negação de Pedro

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📖 “Antes que o galo cante…”

A cena é impactante: Jesus olha para Pedro e afirma:

“Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás.”(Marcos 14:30 – ARA)

Mas isso levanta uma pergunta: será que realmente havia um galo naquela ocasião? E se o “canto do galo” não for o que pensamos? Essa curiosidade tem despertado o interesse de estudiosos, inclusive do Pr. Elias Soares.


🕰️ O que significa “canto do galo”?

De forma tradicional, muitos interpretam que um galo cantou literalmente no pátio do sumo sacerdote. Porém, estudos bíblicos e culturais revelam algo mais profundo.

Segundo o Pr. Elias Soares, em Perguntas Difíceis de Responder – Vol. 3, a expressão “canto do galo” (grego: alektorophōnia) era um modo popular de se referir à troca da guarda romana durante a madrugada, geralmente entre 3h e 6h da manhã. Esse momento da noite era chamado no latim de gallicinium, que significa literalmente “canto do galo”.


🏛️ E havia galos em Jerusalém?

O próprio Pr. Elias Soares destaca que era proibido criar galos e galinhas dentro da cidade santa de Jerusalém por razões de pureza cerimonial, segundo o Talmude e a Mishná judaica (Bava Kamma 7:7).

🔎 Isso levanta dúvidas legítimas sobre a presença literal de galos naquele ambiente, especialmente nos arredores do pátio do sumo sacerdote.


📯 Então, o que Jesus quis dizer?

Jesus, com sabedoria, usou uma expressão conhecida do povo judeu e romano para indicar um momento específico da madrugada. Assim como hoje dizemos “ao amanhecer” ou “de madrugada”, o povo daquela época dizia: “ao cantar do galo”.

🗣️ Elias Soares afirma:

“Não havia um galinheiro no pátio do sumo sacerdote. O que houve foi uma troca de guarda anunciada por um sinal chamado de gallicinium, o que era popularmente conhecido como o 'canto do galo’.”(Elias Soares, Perguntas Difíceis de Responder – Vol. 3)

✝️ Pedro negou... e foi restaurado!

O foco da passagem não está no galo em si, mas no cumprimento exato da palavra de Jesus e na reação de Pedro. Ao lembrar do que Jesus dissera, ele chorou amargamente. E, mais tarde, foi restaurado.

📖 “E, lembrando-se Pedro da palavra que Jesus lhe dissera... retirou-se e chorou amargamente.”(Mateus 26:75)

📖 “Apascenta as minhas ovelhas...”(João 21:17)

📝 Conclusão

✔️ O “galo” pode não ter sido um animal literal, mas um termo figurado para uma troca de guarda anunciada.✔️ A cultura e linguagem da época ajudam a entender que Jesus falava com exatidão dentro do contexto histórico.✔️ O importante é o cumprimento da profecia e a graça restauradora de Cristo.


📚 Referência principal:

  • Pastor Elias Soares de Moraes, Livro Perguntas Difíceis de Responder – Vol. 3, cap. “O canto do galo”

 
 
 

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